Totalitarismo
(ou regime totalitário) é um sistema político no qual o Estado, normalmente sob o controle de uma única pessoa, político, facção ou classe, não reconhece limites à sua autoridade e se esforça para regulamentar todos os aspectos da vida pública e privada, sempre que possível. O totalitarismo é caracterizado pela coincidência do autoritarismo onde os cidadãos comuns não têm participação significativa na tomada de decisão do Estado .
(ou regime totalitário) é um sistema político no qual o Estado, normalmente sob o controle de uma única pessoa, político, facção ou classe, não reconhece limites à sua autoridade e se esforça para regulamentar todos os aspectos da vida pública e privada, sempre que possível. O totalitarismo é caracterizado pela coincidência do autoritarismo onde os cidadãos comuns não têm participação significativa na tomada de decisão do Estado .
Os regimes ou
movimentos totalitários mantêm o poder
político através de uma propaganda
abrangente divulgada através dos meios de comunicação controlados pelo
Estado, um partido único que é muitas vezes marcado
por controle sobre a economia, a regulação e
restrição da expressão, a vigilância em massa e o
disseminado uso do terrorismo de Estado.
Fascismo
Fascismo é a denominação que se dá ao regime
político que surgiu na Europa entre 1919 e
1945, portanto, no intercurso das duas grandes guerras mundiais (I Guerra
Mundial e II Guerra Mundial).
É considerado um regime de direita e suas características básicas são: o
totalitarismo, o nacionalismo, o idealismo e o militarismo.
De modo geral o fascismo é identificado como o regime
implantado por Benito Mussolini na Itália no período do
pós-guerra. Contudo, ainda que a Itália seja o berço dessa ideologia, a Europa
viveu sob ameaça de expansão deste regime durante toda a década de 1930. O
fenômeno fascista estendeu-se para outros países europeus como Espanha (Francisco Franco), Portugal (Salazar), entre
outros.
Os italianos eram um povo que possuía um extremo
sentimento de nacionalismo. Sua identidade enquanto nação era determinada pela
unidade de raça, língua, cultura e território. Este sentimento de nacionalidade
foi profundamente atingido – no período do pós-guerra – pelo não cumprimento
integral das promessas por parte dos Aliados da guerra. A I Guerra Mundial
trouxera conseqüências desastrosas para a Itália, o país encontrava destroçado
e os Aliados recusaram-se a cumprir os acordos feitos. Os italianos sentiram-se
humilhados e foi deste sentimento de nacionalismo ferido que se estruturou na
Itália o regime fascista.
Em meio às agitações do período, provocadas pela profunda
crise econômica que a Itália vivia – situação que se agravava pelas greves e
manifestações de trabalhadores insatisfeitos – Benito Mussolini, antigo
agitador social, é convocado para chefiar o país. Encarregado de organizar um
novo gabinete Mussolini dissolveu partidos de oposição e assumiu o comando do
país.
Apesar de ter origem oficialmente em 1919, o fascismo
torna-se conhecido a partir de 1922, quando Mussolini chega ao poder. Um mês
depois de assumir o comando do estado italiano, o Parlamento lhe concederia
plenos poderes enquanto governo. Benito Mussolini baseou o Estado fascista no
corporativismo, no intervencionismo econômico por parte do Estado e também no
expansionismo militarista. Mussolini permaneceu no poder até 1943. Foram,
portanto, 21 anos de governo sob o regime fascista, resumido por Benito
Mussolini da seguinte forma: “Tudo para o Estado, nada contra o Estado, nada
fora do Estado”.
Nazismo
Entre 1918 e 1938, o mundo viveu um período chamado
“entreguerras”: vinte anos que separaram as duas grandes guerras mundiais. Com
o fim da Primeira
Guerra, em 1918, a Alemanha, derrotada, encontrava-se em uma
profunda crise. Para sair da guerra e manter o que restou de seu exército,
assinou um acordo de paz chamado “Tratado de Versalhes”. Esse tratado, além de
responsabilizar a Alemanha pela Primeira Guerra, proibia o país de fabricar
armas, tanques e aviões; obrigava a devolução de territórios conquistados e a
redução do exército alemão, além de exigir o pagamento de uma indenização aos
países vitoriosos, pelos danos de guerra. Essas imposições criaram na Alemanha
um clima de revanchismo, revolta, por parte da população que estava se sentindo
humilhada. No final da guerra, o regime monárquico do Kaiser (imperador) caiu,
dando início à “República de Weimar”.
Hitler nasceu em 20 de abril de 1889. Em 1923, Hitler, indignado com as péssimas condições que os alemães enfrentavam, oriundas da derrota na guerra, tentou um golpe de Estado em uma cervejaria, na Alemanha. Sem sucesso, foi preso. Na prisão, escreveu um livro que se tornaria a cartilha para o nazismo: “Mein Kampf” (Minha luta). Nesse livro, Hitler defendia a hegemonia da raça ariana, alegando que a Alemanha só se reergueria quando os povos se unissem “num só povo, num só império, num só líder”. Outras etnias, como judeus e negros, deveriam ser executadas. Hitler não gostava de judeus, pois afirmava que a Primeira Guerra só fora desastrosa por conta da traição dos judeus marxistas. Além do ódio contra outras etnias, Hitler também defendia o extermínio de testemunhas de Jeová e homossexuais. E comunistas, é claro. Para executar suas ordens, foram criadas as Seções de Assalto (S.A), as Seções de Segurança (S.S.) e a Gestapo (polícia secreta).
Os alemães viam em Hitler uma salvação para a crise que o país enfrentava. Rapidamente o partido cresceu. Agricultores, jovens, soldados, em todas as classes, tornaram-se adeptos do novo partido. Com a crescente do partido, o presidente alemão Hindenburg, amedrontado, ofereceu o cargo de chanceler a Hitler, que instaurou uma política de repreensão contra seus opositores: os líderes comunistas foram presos em campos de concentração e, posteriormente, executados. Em agosto de 1934, o presidente Hindenburg morreu e Hitler assumiu o cargo máximo, sem abrir mão do seu cargo antigo. Criou o Terceiro Reich (império) e se proclamou Führer (líder, em alemão). Sua primeira medida como ditador foi a execução de milhares de judeus, comunistas, homossexuais, negros e outros nos campos de concentração. Esse episódio ficou conhecido como “Holocausto”.
Uma figura fundamental na difusão do nazismo foi Joseph Goebbels. Hábil orador, cineasta e agitador, Goebbels foi nomeado ministro da propaganda nazista. Além de censurar os veículos de imprensa, Goebbels fazia filmes que alienavam a população, com promessas de um mundo melhor, com a supremacia ariana. Controlava o rádio, a televisão e os jornais, divulgando seus filmes e discursos panfletários em prol do nazismo.
Em 1939, teve início a Segunda Grande Guerra. Hitler, colérico, enviou toda a tropa alemã. Depois de inúmeras derrotas, o exército alemão tentou a última cartada: em junho de 1941 invadiu a União Soviética. Apesar das vitórias iniciais, Hitler não contava com o rigoroso inverno e suas tropas foram surpreendidas, ficando cercadas por tropas russas. Sem comida, sem água e enfrentando um frio congelante, o exército alemão foi derrotado. Hitler, cercado pelo exército vermelho, em seu bunker (esconderijo militar), suicidou-se com um tiro na cabeça.
http://www.infoescola.com/historia/fascismo/
http://www.brasilescola.com/historiag/nazismo.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Totalitarismo
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